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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(11): 559-565, nov. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536045

RESUMO

OBJETIVO: comparar a mortalidade materna declarada pelo Sistema Nacional de Informação sobre Mortalidade (SIM) com a investigação pela pesquisa de óbitos de mulheres em idade reprodutiva (RAMOS), de 10 a 49 anos; identificar a subnotificação e investigar as causas de morte materna (MM) no período de 1999 a 2006. MÉTODOS: série temporal e de base populacional a partir das informações das declarações de óbito (DO), fornecidas em banco de dados pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e com as causas de morte codificadas pela Classificação Internacional de Doenças (CID), décima revisão e o número de nascidos vivos (NV). Os óbitos foram categorizados em MM declarada, presumível e não-materna. A identificação dos casos foi feita a partir de listagem com a data de nascimento e de óbito no velório municipal, e as informações complementares ao estudo foram obtidas no Setor de Vigilância Epidemiológica do Comitê Municipal de Investigação da MM (CMIMM). Foram levantadas informações sobre MM contidas no SIM. Nos casos de MM declaradas e não-declaradas, foi identificado o percentual de subnotificação; foram calculadas as razões de mortalidade materna (RMM) oficial e corrigida e o fator de ajuste para o período, e as causas de MM foram revisadas e classificadas. RESULTADOS: foram identificadas 12 MM, sendo seis declaradas e seis não-declaradas. A subnotificação foi de 50 por cento, o que correspondeu a um fator de ajuste igual a dois. A RMM oficial foi 14,7 e a corrigida de 29,4 mortes por 100.000 NV. As causas básicas foram mal atribuídas na maioria dos casos. As causas obstétricas diretas foram mais prevalentes, dentre elas a eclâmpsia e a síndrome HELLP, seguida por infecções. CONCLUSÕES: são necessárias medidas políticas e administrativas para a efetiva atividade dos Comitês de Investigação das MM. A prevalência de causas obstétricas diretas é indicativa de falhas na assistência materna e perinatal.


PURPOSE: to compare maternal death data from the National Death Information System (DIS), with a death survey of 10 to 49 year-old women at reproductive age (RAMOS), in order to identify sub-notification and to search for causes of maternal death (MD) from 1999 to 2006. METHODS: population based temporal series taken from death certificate (DC) information from Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) database, with the death causes codified by the International Classification of Diseases (ICD), tenth revision, and the number of born alive babies (BA). Death was categorized into declared, presumptive MD and non-maternal. The identification of cases was done from a list with both the birth and death dates in the municipal morgues, and further information was obtained in the epidemiological sector of the Municipal Committee of Surveillance of Maternal Death (MCSMD). Information on MD was raised in the DIS. Sub-notification rates in cases of declared and non-declared MD were identified, maternal official death rates (MDR) and the adjusted factor for the period were calculated and corrected, and MD cases were reviewed and classified. RESULTS: twelve MD were identified, six of them declared and six non-declared. Sub-notification rate was 50 percent, giving an adjusting factor equal to 2. The official MDR was 14.7 and the corrected one was 29.4 deaths by 100,000 born alive. In most of the cases, the basic causes of death were mistaken. Direct obstetric causes were more prevalent, among them eclampsia and HELLP syndrome, followed by infections. CONCLUSIONS: political and administrative measures are needed for the effective action of MD survey committees. The prevalence of direct obstetric causes indicates failures in maternal and perinatal care.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Mortalidade Materna/tendências , Brasil , Métodos Epidemiológicos , Adulto Jovem
2.
São Paulo med. j ; 125(2): 91-95, Mar. 2007. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-454750

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Systemic lupus erythematosus is a chronic disease that is more frequent in women of reproductive age. The relationship between lupus and pregnancy is problematic: maternal and fetal outcomes are worse than in the general population, and the management of flare-ups is difficult during this period. The aim here was to compare the outcomes of 76 pregnancies in 67 women with lupus, according to the occurrence or absence of flare-ups. DESIGN AND SETTING: An observational cohort clinical study evaluating the evolution of pregnant women with lupus who were receiving care at the prenatal outpatient clinic, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), between 1995 and 2002. METHODS: Data were collected on a precoded form. The women were divided into two groups according to the occurrence or absence of flare-ups, as defined by the systemic lupus erythematosus disease activity index (SLEDAI). The presence or absence of flare-ups and renal involvement was considered to be the independent variable and the other results were dependent variables. RESULTS: Flare-ups occurred in 85.3 percent of cases, and were most significant when there was renal involvement. This was related to greater numbers of women with preeclampsia and poor perinatal outcome. Intrauterine growth restriction was more common in the women with active disease. Placental weight was significantly lower in the women with renal involvement. CONCLUSIONS: Flare-ups and renal involvement in lupus patients during pregnancy are associated with increased maternal and perinatal complications.


CONTEXTO E OBJETIVO: O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença crônica que acomete preferencialmente mulheres em idade reprodutiva. A associação entre lúpus e gravidez é problemática e os resultados maternos e perinatais são piores que na população geral. O objetivo foi determinar os resultados de 76 gestações de 67 mulheres lúpicas segundo a atividade da doença. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico descritivo avaliando a evolução de gestantes lúpicas seguidas no Ambulatório de Pré-Natal Especializado do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), no período de 1995 a 2002. MÉTODOS: Os dados foram coletados a partir de uma ficha pré-codificada. As mulheres foram divididas em dois grupos segundo atividade do lúpus eritematoso sistêmico (LES) na gestação, conforme o índice de atividade de doença lúpica SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index). A presença ou não de atividade de doença e de envolvimento renal foram consideradas variáveis independentes e os demais resultados as variáveis dependentes. RESULTADOS: A doença em atividade durante a gestação ocorreu em 85,3 por cento dos casos, sendo o acometimento renal o mais importante, relacionando-se a um maior número de mulheres que tiveram pré-eclâmpsia e pior evolução perinatal. Restrição do crescimento intra-uterino foi mais freqüente nas mulheres com doença ativa. O peso da placenta também foi significativamente menor nas mulheres com envolvimento renal. CONCLUSÕES: A atividade da doença e o envolvimento renal do LES na gestação associam-se com o aumento de complicações maternas e perinatais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Complicações na Gravidez/etiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Métodos Epidemiológicos , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Nefropatias/etiologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/sangue , Lúpus Eritematoso Sistêmico/imunologia , Placenta/anatomia & histologia , Pré-Eclâmpsia/etiologia , Resultado da Gravidez , Cuidado Pré-Natal
3.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 13(2): 161-171, abr.-jun. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-391503

RESUMO

Com incidências que variam entre 5 porcento e 10 porcento em todo mundo, as síndromes hipertensivas associadas à gestação representam a principal causa de mortalidade materna em muitos países. De acordo com o National High Blood Pressure Educational Program Working Group on High Blood Pressure, hipertensão crônica é definida como aquela presente antes da gravidez, diagnosticada antes da vigésima semana de gestação, ou ainda a que é diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e que não desaparece no período puerperal. Muitas são as complicações associadas à hipertensão arterial na gestação, tanto do ponto de vista materno, quanto perinatal. Do ponto de vista materno, podem ocorrer encefalopatia hipertensiva, falência cardíaca, severo comprometimento da função renal, hemorragia retiniana, coagulopatias e associação com pré-eclâmpsia. Para o feto, há maior risco de restrição de crescimento intra-uterino, descolamento prematuro de placenta, sofrimento, morte intra-útero, baixo peso e prematuridade. Nesta revisão são abordados aspectos relativos tanto à classificação, diagnóstico, acompanhamento clínico e laboratorial, quanto ao manejo terapêutico da hipertensão arterial crônica durante a gravidez. Além destes, enfocamos também aspectos controversos que necessitam melhores evidências científicas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Complicações na Gravidez/terapia , Hipertensão/complicações , Gravidez de Alto Risco , Cuidado Pré-Natal
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(1): 27-32, jan.-fev. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324015

RESUMO

Objetivos: identfticar e investigar a subnotificação da mortalidade materna, a partir das declarações de óbito (DO) com causa presumível para morte materna em mulheres de 10 a 49 anos, residentes em Campinas, São Paulo, no período de 1992 a 1994. Métodos: foram selecionadas, dentre as 1032 DO de mulheres com idade entre 10 e 49 anos, 216 cuja causa de morte era associada à gravidez declarada ou presumível. Procedeu-se então à busca ativa da causa materna em prontuários clínicos, serviço de verificação de óbito e domicílios. Resultados: foram identificados oito casos adicionais de morte materna dentre as 204 DO com causa materna presumível, o que correspondeu a uma subnotificação de 40 por cento ou a um fator de correção de 1,67 sobre a RMM "official". A principal causa de óbito com subnotificação (71,5 por cento ou 5/7 casos) correspondeu a complicações infecciosas do aborto, seguida pela morte materna obstétrica indireta (66,6 por cento ou 2/3 casos). Conclusões: a DO não pode ser considerada como única fonte para identificação da morte materna, sendo necessária a investigação complementar das causas presumíveis. A falta de legislação local, além dos aspectos religiosos e sociais, pode estar influindo na omissão do aborto como causa de morte materna


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Aborto Induzido , Mortalidade Materna
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 21(4): 227-232, maio. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306338

RESUMO

Objetivos: identificar e investigar as causas de mortes maternas ocorridas no município de Campinas, no período de 1992 a 1994. Métodos: foram selecionadas 204 declaraçöes de óbito (DO), cuja causa de morte foi materna e/ou presumível, dentre as 1032 DO de mulheres de 10 a 49 anos, correspondentes ao total de mortes nesta faixa etária, ocorridas no período. Realizou-se investigaçäo complementar em prontuários hospitalares, nos Serviços de Verificaçäo de Óbito e em domicílios. Resultados: foram confirmadas 20 mortes maternas, o que correspondeu a uma razäo de mortalidade materna (RMM) de 42,2 mortes por 100.000 nascidos vivos. As causas obstétricas diretas foram responsáveis por 85 por cento dos óbitos (17 casos). As complicaçöes do aborto foram a principal causa de morte (7 casos), seguidas por hemorragias (4 casos), pré-eclâmpsia (3 casos) e infecçäo puerperal (3 casos). Conclusöes: apesar do aparente progresso quanto à reduçäo de óbitos maternos por síndromes hipertensivas na gravidez, que constituíam a primeira causa em períodos anteriores, näo houve reduçäo da RMM no período estudado. Passaram a predominar, entretanto, as causas relacionadas às complicaçöes do aborto. A maior cobertura e eficiência dos programas de planejamento familiar, além da necessária implantaçäo de real vigilância epidemológica da morte materna, bem como proteçäo social mais eficiente à grávida, mäe e recém-nascidos, poderá reduzir a ocorrência de morte materna e, em especial, as decorrentes de aborto.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Aborto Espontâneo , Mortalidade Materna , Complicações na Gravidez , Infecção Puerperal
6.
São Paulo med. j ; 117(1): 5-12, Jan. 1999. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-233510

RESUMO

Up until a few years ago, maternal mortality did not merit much attention as a worldwide public health issue. The health and social development indicator almostexclusively used was infant death. Objective: To study the number, characteristics, basic causes and avoidance of maternal mortality (MM) among women living in the city of Campinas, which occurred between 1985 and 1991, identified from all death certificates of women aged 10 through 49 years. Design: Retrospective and descriptive population-based study. Setting: University Referal Center. Samples: All eligible death certificates classified as declared and presumed maternal deaths according to the Laurenti criteria for the cause of death were selected and complementary studies of the clinical records were performed. Main measures: Day of the week and place of occurrence of death; period of occurrence; transfer from another hospital; number of days from delivery/abortion to death; blood transfusion; opportunity for transfusion; complications; autopsy; basic cause of death. Results; Initially 39 declared maternal deaths were identified and a total of 62 were confirmed by the end of the study. This corresponds to an under-registration rate of 37.1 per cent and to an MM ratio of 45.5 per 100,000 live births. Around theree-fourths of these maternal deaths were due to a direct obstetrical cause and were considered avoidable. Conclusion: Maternal mortality still is high in the municipality of Campinas, although lower than the mean estimated for Brazil. The predominance of direct obstetric causes and avoidable deaths reinforces the need for public health interventions directed towards avoiding them.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Atestado de Óbito , Mortalidade Materna , Brasil , Mortalidade Materna/tendências , Estudos Retrospectivos , Causas de Morte
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